Meditação no Desporto

 
Mindfulness na Educação e Desporto

the literature available seems to indicate that stress and anxiety, as well as self-concept, play a decisive role in academic performance. Furthermore, meditation has been demonstrated to reduce stress and anxiety, at the same time it leads to improved cognitive skills, such as attention, memory and concentration, as well as academic performance.  (fonte: "Exploring the effects of a Mindfulness Program for Students of Secondary School", International Journal of Knowledge Society, 2011).


A gestão dos factores psicológicos associados ao desempenho desportivo tem sido uma preocupação constante da área da psicologia do desporto. Desde os primeiros estudos sobre a influência da ansiedade no desempenho, passando pela análise das estratégias de coping que os atletas utilizam, até ao conceito mais recente das zonas individuais de funcionamento óptimo (Hanin, 2000), diversas têm sido as abordagens que procuram ajudar os atletas a aplicar plenamente as suas competências físicas, técnicas e tácticas, sem que a componente psicológica as condicione. 
Uma das abordagens mais inovadoras a esta problemática tem sido desenvolvida por Brown, que cruzou o conceito de mindfulness com a forma como os atletas se motivam para a prática. Para este autor, o mindfulness é definido como um estado de atenção a e consciência de aquilo que está a decorrer no presente (Brown & Ryan, 2003).

Parece, assim, que será possível desenvolver estratégias de potenciação do mindfulness e, desta forma, levar os atletas a apresentar melhores tipos de motivação, que certamente permitiram prolongar o seu empenho, de uma forma equilibrada e saudável. (fonte: António Palmeira, Universidade Lusófona)

Mindfulness e Neurociências.
O neurocientista Francisco Varela, em suas pesquisas sobre cérebro-mente, abre importantes contribuições para o campo das Neurociências e Ciência Cognitiva (7). Nessa linha de investigação, cientistas como Michael Merzenich (Universidade de Wisconsin) e John Kaas (Universidade de Vanderbilt) desenvolvem, a partir da década de 80, linhas de pesquisa relacionadas à questão da plasticidade do cérebro adulto, que evidenciam que o desenho físico do cérebro e o dinamismo do córtex cerebral são moldados e transformados pela experiência e comportamento (8).

Uma pesquisa recente realizada pela Harvard Medical School, EUA, em conjunto com um instituto de neuroimagem da Alemanha e a Universidade de Massachussets (12), e publicada na “Psychiatry Research: Neuroimaging” (13), após comparações entre as ressonâncias magnéticas dos que foram treinados a praticarem esta meditação da plena atenção por oito semanas e um grupo-controle que não fez as aulas, estas ressonâncias mostraram aumento de massa cinzenta no hipocampo esquerdo, no córtex cingulado posterior, na junção temporo-parietal e em duas áreas do cerebelo dos meditantes. Segundo Britta Hölze, pesquisadora da Harvard Medical School e uma das autoras do estudo, isso pode representar melhoras nas áreas da aprendizagem, memória, emoções e estresse. Acresce-se também que por ser o hipocampo uma área onde há uma maior concentração de neurônios, o aumento da massa cinzenta no hipocampo é benéfico, segundo avaliação de Sonia Brucki, neurologista do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (14). Isto reforçaria a proposição sobre a estimulação da neurogenees e da neuroplasticidade do cérebro, e, portanto, da mudança da estrutura do cérebro, como efeito de certas práticas como a da Meditação da Plena Atenção. Novas pesquisas e avaliações deverão precisar com maiores dados os benefícios, desafios e limitações envolvidas nesta complexa temática da saúde humana (fonte: link).

 mindfulness.

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