sábado, 19 de janeiro de 2013

Organizações ambidestras = QI + QE

O sucesso de uma empresa, intrinsecamente ligado à sua a capacidade de inovação, depende cada vez mais não do QI colectivo do seu Dept de I&D / Inovação / Marketing, mas do Quociente Emocional colectivo da organização.

Depende da sua capacidade de criar ambientes que estimulem a criatividade e programas de capacitação de "soft skills" nomeadamente :
1) empatia (para interagir com o cliente e descobrir as suas necessidades),
2) capacidade de decisão (para enfrentar as incertezas naturais a qualquer negócio, em particular em fase de start-up) e
3) intuição/insight para antecipar oportunidades e guiar decisões.
Como então desenvolver o QE colectivo de uma organização? A resposta poderá estar na transferência de conhecimento das Ciências Contemplativas.
Vimos assim convidar-vos a participar no ciclo de eventos "Inteligência Emocional e as Ciências Contemplativas" com o Venerável Mestre Tulku Lobsang Rinpoche, em especial nos eventos de 28 de Janeiro na ESTSP - Gaia, nomeadamente:
1) Seminário: Como gerir conflitos e lutas de poder? 15h30-18h00; e
2) Palestra: Como gerir o stress e síndrome burn-out? 21h00-22h30.
Para mais informações enviar email para labmindzero@gmail.com (registo obrigatório).
Comprovem porque a nossa inteligência emocional é ainda mais importante que o nosso QI para termos sucesso na vida, em termos pessoais ou profissionais (link).
Tulku Lobsang ensina-nos como desenvolver o nosso Quociente Emocional.
Quanto mais elevado for, mais felizes somos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Inteligência Emocional e as Ciências Contemplativas


De uma forma minimalista, o nosso cérebro pode ser esquematizado da seguinte forma: o hemisfério esquerdo associado a um pensamento lógico/analítico e o hemisfério direito a um pensamento holístico:


Os testes de QI (Quociente de Inteligência) foram desenvolvidos no princípio do século XX, para medir as habilidades cognitivas e o intelecto, os quais ainda são habitualmente reconhecidos como a inteligência total. O sistema escolar de todo o mundo, foi desenvolvido para valorizar e desenvolver estas aptidões. Outras aptidões importantes, como a habilidade para estar com outras pessoas, têm sido largamente ignoradas.

No princípio dos anos 80, alguns psicólogos começaram a questionar as reivindicações do QI como sendo o único modelo relevante de inteligência.
Em 1983 Howard Gardner desafiou as assunções do modelo único QI no seu livro “Frames of Mind”, concentrando a sua investigação em “múltiplas inteligências.” Gardner argumentou que temos muitos tipos de inteligência, para além das capacidades lógicas-matemáticas e linguísticas tradicionalmente entendidas como a inteligência. As ideias de Gardner começaram a explicar porque é que o QI, por si, não previa de forma capaz o sucesso na maior parte dos aspectos da vida.
Surge então o conceito de inteligência emocional que segundo Daniel Goleman, talvez o maior expoente mundial nesta área, é: ...a capacidade de reconhecermos os nossos sentimentos e os dos outros, para nos motivarmos a nós próprios e para gerirmos de forma eficaz as emoções nos outros e em nós.Goleman explica que as competências da inteligência emocional são, pelo menos, tão importantes como o tradicional QI para determinarem o sucesso no trabalho e na vida.
Reuven Bar-On, um psicólogo clínico da Universidade de Tel Aviv, desenvolveu testes psicológicos para medir o “Quociente Emocional” ou QE de uma pessoa. Ele descreve os “indivíduos emocionalmente inteligentes,” como sendo: ...geralmente optimistas, flexíveis e realistas; habitualmente bem sucedidos a resolver problemas e capazes de lidar com a tensão sem perder o controlo.
Entretanto, os psicólogos John Mayer e Peter Salovey desenvolveram o conceito da “Inteligência Emocional” ser estruturada por quatro ramos ou “competências:”


1) perceber com precisão as próprias emoções e as dos outros, 2) usar as emoções para facilitar o pensamento, 3) compreender o significado das emoções, 4) gerir as emoções (fonte).

De uma forma de novo minimalista,
o nosso "Quociente Emocional" mede a nossa capacidade de ser FELIZ.
E investigação realizada por neurocientistas identificou Mathieu Ricard como o homem mais feliz do mundo (TED Talk). Quando monges budistas Tibetanos meditam durante vários anos, a estrutura molecular dos seus cérebros altera-se gradualmente (plasticidade cerebral). Ressonâncias mangnéticas demonstram que experienciam mais actividade no cortex pre-frontal esquerdo (uma parte do cérebro associada à felicidade) e menos actividade no lado direito (que lida com pensamentos negativos) - fonte, o que parece validar a hipótese da lateralização das emoções (Valence Hypothesis).

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Como desenvolver a nossa inteligência emocional?
Aprenda com o Venerável Mestre Tulku Lonsang, 28-29 Janeiro 2013, Gaia|Guimarães.
LEAN by doing: Lean body and mind.

Registo: tibetan.ventures@gmail.com
Para mais informações: link