De uma forma minimalista, o nosso cérebro pode ser esquematizado da seguinte forma: o hemisfério esquerdo associado a um pensamento lógico/analítico e o hemisfério direito a um pensamento holístico:
Os testes de QI (Quociente de Inteligência) foram desenvolvidos no princípio do século XX, para medir as habilidades cognitivas e o intelecto, os quais ainda são habitualmente reconhecidos como a inteligência total. O sistema escolar de todo o mundo, foi desenvolvido para valorizar e desenvolver estas aptidões. Outras aptidões importantes, como a habilidade para estar com outras pessoas, têm sido largamente ignoradas.
No princípio dos anos 80, alguns psicólogos começaram a questionar as
reivindicações do QI como sendo o único modelo relevante de inteligência.
Em 1983 Howard Gardner desafiou as assunções do modelo único QI no seu
livro “Frames of Mind”, concentrando a sua investigação em “múltiplas
inteligências.” Gardner argumentou que temos muitos tipos de inteligência,
para além das capacidades lógicas-matemáticas e
linguísticas tradicionalmente entendidas como a inteligência. As ideias de
Gardner começaram a explicar porque é que o QI, por si, não previa de forma
capaz o sucesso na maior parte dos aspectos da vida.
Surge então o conceito de inteligência emocional que segundo Daniel Goleman, talvez o maior expoente mundial nesta área,
é: “...a capacidade de reconhecermos os nossos sentimentos e os dos outros,
para nos motivarmos a nós próprios e para gerirmos de forma eficaz as emoções
nos outros e em nós.” Goleman
explica que as competências da inteligência emocional são, pelo menos, tão
importantes como o tradicional QI para determinarem o sucesso no trabalho e na
vida.
Reuven Bar-On, um psicólogo clínico da Universidade de Tel Aviv,
desenvolveu testes psicológicos para medir o “Quociente Emocional” ou QE de uma
pessoa. Ele descreve os “indivíduos emocionalmente inteligentes,” como sendo: “...geralmente optimistas, flexíveis e realistas; habitualmente bem
sucedidos a resolver problemas e capazes de lidar com a tensão sem perder o
controlo.”
Entretanto, os psicólogos John Mayer e Peter Salovey desenvolveram o
conceito da “Inteligência Emocional” ser estruturada por quatro ramos ou
“competências:”
1) perceber
com precisão as próprias emoções e as dos outros, 2) usar as emoções
para facilitar o pensamento, 3) compreender
o significado das emoções, 4) gerir as
emoções (fonte).
De uma forma de novo minimalista,
o nosso "Quociente Emocional" mede a nossa capacidade de ser FELIZ.
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Como desenvolver a nossa inteligência emocional?
Aprenda com o Venerável Mestre Tulku Lonsang, 28-29 Janeiro 2013, Gaia|Guimarães.
LEAN by doing: Lean body and mind.
Registo: tibetan.ventures@gmail.com
Para mais informações: link
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