"A felicidade é uma escolha. A tua escolha.
Despacha-te pois a vida é muita curta. Se não és feliz, então de que serve viver?"
Então o que temos que fazer para sermos felizes?
Sermos formigas ou cigarras?
Na verdade, como em tudo o que são ensinamentos Budistas, devemos seguir o caminho do meio.
Na vida devemos assim procurar gerar 3 tipos de riquezas: riqueza exterior, riqueza interior e riqueza secreta.
A riqueza exterior refere-se fundamentalmente ao dinheiro.
A riqueza interior refere-se à saúde, e está ligada ao nosso corpo.
A riqueza secreta refere-se à sabedoria (ou amor), e está ligada à nossa mente.
A mais importante é a riqueza secreta, a nossa mente, pois esta tem a capacidade de gerar felicidade infinita.
(O oposto também é verdade: a nossa mente tem a capacidade de gerar um sofrimento imenso; como é então possível que tantas pessoas ricas e saudáveis desistam de viver e escolham o suicídio? Não encontram um sentido para a sua existência...)
É porque a nossa mente é tão importante que precisamos de um corpo saudável (porque é neste corpo que habitamos, vivemos).
E é porque precisamos de um corpo saudável que precisamos de riqueza exterior.
"A felicidade é uma escolha", Tulku Lobsang |
Segundo Tulku Lobsang, os praticantes "laicos" - pessoas que levam vidas normais (família, trabalho, estudo, etc) - devem equilibrar o seu tempo na procura de riqueza (felicidade) da seguinte forma:
riqueza exterior (dinheiro) - 80%
riqueza interior (corpo-saúde) - 15%
riqueza secreta (mente-sabedoria) - 5%.
Já os praticantes espirituais ("profissionais") organizam o seu tempo ao contrário, dedicando 80% do dia ao treino da mente, gerando sabedoria e amor através de práticas de Mindfulness, Compassion, Emptiness.
Se praticarmos Lu Jong - 5 elementos (prática diária de 10-15 minutos) estamos simultaneamente a trabalhar corpo, respiração e mente.
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